sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Experiência Bertazzo - Dez/2010

Passaram-se alguns dias e agora sinto a necessidade de escrever sobre o que intitulo: “Experiência Bertazzo”.



Os três dias de oficina na Escola do Movimento, situado no bairro da Pompéia, foi muito gratificante, pois tomei contato com uma linha de pesquisa que tem em seu bojo a reestruturação de corpos, que são tão lesados por falta de conhecimento que os humanos tem de si mesmo.

Ivaldo Bertazzo, e sua equipe de fisioterapeutas (só mulheres), além de ser um grande artista, um grande coreógrafo, é também um grande educador, daqueles que te provoca a todo momento não deixando que a mesmice tome conta do ambiente de troca de experiências.


Foram três dias intensos, de muito suor, pelo menos no meu caso particular, pois em determinado momento percebei que só eu era saudável, ou seja, só eu suava!
Além de receber este grande presente da oficina, todos os participantes receberam também o livro “Corpo vivo: Reeducação do Movimento”, que servirá de pesquisa e consulta para aplicabilidade do método, seja na minha própria busca de reeducação corporal, ou para apresentar o método a quem se interessar.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Ivaldo Bertazzo e sua equipe basta visitar o site:

Evohé!

Comercial Cerveja Bohemia

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Curta Metragem "A Janela de Ana"


Sinpose: Ana passa seus dias trancada em um quarto. A única forma de abrir a janela e conhecer a liberdade é desvendando uma estranha charada. Ou então, aceitando a ajuda do sedutor e experiente Homem de Capa.

Elenco: Maria Güttler Polo, Alexandre Pasqüelli e Rafael Melo.

Direção: Daiana Giannecchini

Roteiro: Natália Maeda

Produção: Natália Maeda e Lina Lopes

ECA USP 2010
Duração: 7 minutos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

foto: Claudio Edinger
fonte: http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/arch2008-09-01_2008-09-30.html


Minha primeira vez:

T
r
i
a
n
o
n
.
Parque
.


Desde o nosso nascimento somos brindados com a primeira vez. Ao nascer respiramos. Ao sentirmos a falta da mãe ou do pai, choramos. Uma primeira enfermidade, o primeiro alimento, a primeira música, a primeira namorada, o primeiro sexo, o primeiro amor.

É desta experiência primeira que cá estou a relatar. Neste caso estou a falar da minha primeira vez no Parque Trianon, no coração da Avenida Paulista. Já passei em frente a ele inúmeras vezes, sua vegetação, seu ar tropical sempre me convidou a entrar, porém desta vez aceitei o convite generoso. Visita tardia, porém singular!

Sinto neste exato momento tranquilidade, tanto que me sentei a um banco de madeira, embaixo de sol e árvores frondosas, para deixar a pena correr. Pássaros conversam, automóveis ao longe conversam, porém cá estou a dialogar com algo que vem antes de tudo isso e que da sentido a isso: eu mesmo! Como é bom se redescobrir a cada alvorada. Como é bom saber que para mudar de direção basta coragem, basta ação. É no samba entre o acreditar e o agir que surge notas musicais que embalam nosso presente, passado e futuro.


Como é bom voltar a sonhar, pois é por meio do sonho que nos mantemos vivos e estabelecemos sentido para o milagre da existência.

Sinto sabores, sinto fragrâncias que embalam esta minha tarde singular no Trianon.

A poesia está no olhar do observador que em sintonia com as forças da natureza consegue captar momentos singulares, como uma folha que se liberta de um galho e alça voo para o desconhecido, e na sequência dezenas delas fazem o mesmo, transformando o céu em momento cinematográfico. Me vem a memória cabelos. Cabelos grossos, fortes, brilhantes, volumosos, que tanto me faz sorrir. Cabelos fortes que revelam a personalidade e a essência vital de um ser humano singular que a espiritualidade ou as forças vitais da natureza apresentaram a mim, e estou feliz por sentir meu coração vibrar, trazendo a memória escritos de Osho!

Alexandre Pasqüelli
13h20
18 nov 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

Quero escrever aqui algumas considerações sobre o FENAPO que está acontecendo desde o dia 15 de Outubro, sempre as sextas e sábados (às 20H) e domingos (às 19H).
O projeto é maravilhoso não só em sua realização que está muito bem organizada pela equipe do FENAPO, que é dirigida pelo Elíabe Vicente, mas também pelo aspecto de impacto cultural ao longo dos encontros.
Apesar de ser um Festival de Poesia que irá premiar com troféus os concorrentes em cinco categorias (poesia escrita, poesia declamada, poesia encenada, vídeo poesia e foto poesia), a grande contribuição, ao meu ver, é o encontro das pessoas, cada um com sua experiência de vida, com sua experiência artística, mostrando mais uma vez a grandeza do fazer artístico, e neste caso específico partindo da Poesia. Percebam que disse POESIA e não POEMA, pois a primeira está presente em tudo, num olhar, num respirar e até mesmo no silêncio ou num branco, quando alguém esquece o texto.
Parabéns aos organizadores do FENAPO e pela persistência na feitura deste Projeto, pois já se vão 11 anos de muita contribuição para Cultura, não somente de Osasco, mas de todos que participam dando sua contribuição em cena.
Quem quiser conhecer mais sobre os trabalhos realizados pelo Elíabe e sua Equipe do Teatro Grande Otelo, basta acessar o Blog do Cultura Oz (http://www.culturaoz.wordpress.com/).